8 de abril de 2011

#TragédianoRio

Estupidez. Não pode ser caracterizada de outra forma a ação dessa criatura, não pode ser chamada de ser humano, que provocou essa tragédia no Rio de Janeiro. Tragédia no sentido estrito da palavra, não dá pra querer interpretar ou justificar, simplesmente aconteceu. Cabe a nós lamentar e desejar condolências aos familiares, com a criatura morta, nada mais pode ser feito.

Lamentável. Uma outra coisa que merece lamentação é o fato dessa criatura não ter pensado de uma forma mais socialmente aceitável de promover uma chacina, ele poderia, por exemplo, ter se dirigido ao plenário da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, ia ser uma chacina que talvez prestasse algum serviço, se não à nação, pelo menos ao Estado do Rio de Janeiro. Sem contar que o transformaria num herói, num mártir.

Revoltante. E o que mais revolta, o que mais instiga revolta não é o ato em si, nem a forma como foi praticado, mas a forma como a imprensa tem tratado a situação, transformando uma tragédia dessa magnitude em uma briga idiota por exclusividade e audiência. Vale lembrar que isso não é novidade, mas sempre que acontece me irrita. Queria ver se uma das vítimas tivesse o sobrenome Marinho ou Macedo como seria a abordagem...

Uma estúpidez lamentável e revoltante, devidamente registrados. Aos pais uma dica: comprem armas de brinquedo para seus filhos, e tão logo seja possível lhes deêm armas de verdade, mas sempre ensinem a eles o que disse outrora Samuel Colt: "Armas não matam pessoas. Pessoas matam pessoas".


Abraço. Boa leitura (ou nem tão boa).

Um comentário:

Sávio Breno disse...

Nos EUA se vendem armas como se vende pão e temos uma taxa de homicídios de 6 por 100 mil.
No Brasil há uma das legislações quem mais impõesm barreiras para a compra de armas e a taxa de homicídios é de 26 por 100mil!

Pois é, parece que Samuel Colt estava mesmo certo....