13 de julho de 2010

Causa Mortis: Dunga

Futebol razoável, aos trancos e barrancos, deslumbres momentâneos da verdadeira identidade do futebol brasileiro. O que para muitos foi motivo de decepção, de lágrimas, de tristeza, para mim foi apenas a confirmação de um trabalho nebuloso, vencedor da Copa América, Copa das Confederações e classificado em primeiro lugar nas Eliminatórias Sulamericanas para a Copa do Mundo.

Cheio de resultados positivos em 60 jogos, mas sempre resultados provenientes não da majestade a que faz jus o futebol brasileiro, mas do destaque individual de alguns jogadores. Ora Adriano, ora Kaká, ora Robinho, ora Luiz Fabiano, mas nunca um destaque coletivo com dedo do técnico(?). Esse é o retrato da "era Dunga".

A deprimente derrota para a Holanda e o despreparo emocional apresentado pela seleção brasileira são o espelho de um pseudo-técnico que em quatro anos passou de técnico aspirante e inexperiente a oficial nazista, autoritário e arrogante. Foi orgulhoso e barrou Ronaldinho Gaúcho e Paulo Henrique Ganso. Levou Kléberson e Júlio Baptista para que eles assistissem os jogos da beira do gramado ao invés de ver pela televisão.

Dunga não foi linha dura, como se diz no futebol, ele foi além disso. Agrediu a imprensa, inclusive a toda-poderosa Globo. E nem a Globo, enquanto maior órgão de comunicação do país e carregada de mazelas merece ser agredida. O Brasil foi à Copa com formulário de óbito em mãos apenas com a data a preencher, lá estava escrito: "Causa Mortis: Dunga".


Abraço. Boa leitura.

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