25 de março de 2010

Promessas

Aprendi um dia que não devemos fazer promessas que não podemos cumprir, não devemos dar nossa palavra em vão. E sempre tive muito cuidado ao prometer qualquer coisa - umas mais importantes que outras. E, também, me preocupei sempre em cumprir minhas promessas.

Reconheço que o mais difícil são as promessas que fazemos na frente do espelho, aquelas que ninguém sabe que fizemos, que fazemos questão de não contar pra ninguém, e que muitas vezes acabamos não cumprindo.

Mas quero falar de outra coisa. Prometi uma coisa a alguém, e não sei se vou poder cumprir. (Eu sei que isso não é da conta de ninguém, mais ainda, sei que não estão muito interessados em meus problemas, mas sei também que alguém que se importa está lendo, e dessa vez é pra esse alguém que escrevo.)

Imaginem um garoto que é fascinado por chocolate - Diamante Negro, o meu preferido -, talvez seja aquilo que ele mais gosta. Agora pensem que todos os dias o garoto passa em frente uma confeitaria e vê na vitrine centenas de chocolates, mas nunca pode comer sequer um, sequer provar. É triste. Mas não acaba aí, o garoto por algum motivo acredita que isso nunca vai mudar. Assustador. Passar o resto da vida nessa angústia.

Só consigo enxergar duas saídas: ou ele quebra a vitrine e corre o risco de se ferir, ou ele passa a andar por outro caminho.


Abraço. Boa leitura.

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