11 de setembro de 2009

Mas o que é isso?

Existem tantas coisas para se escrever as vezes, que simplesmente não conseguimos escrever coisa alguma. É quando temos tanto pra dizer que nossa mente não consegue processar tudo, e ficamos sem palavras. Tudo que eu preciso nessas horas é ler um pouco, qualquer coisa, aí consigo organizar as minhas idéias, e escrever.

Acontece que hoje li algo que talvez não devesse ter lido, os meus olhos passearam sobre letras repletas de lembranças boas, de felicidade, de descoberta e, principalmente, de amor. E agora vocês devem estar se perguntando porque eu disse que talvez não devesse ter lido, e posso responder com precisão.

Já falei antes, em outro texto, e novamente cito Shakespeare, quando ele diz que um dia você "descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você em um instante poderá fazer coisas das quais se arrependerá pelo resto da vida".

Agora imaginem vocês, o que é ver um filme de amor, uma história perfeita de amor, do tipo que faz qualquer um cair no pranto de tão feliz e apaixonante. Uma história repleta de beleza, de sentimentos capazes de curar qualquer dor, ou pelo menos quase todas as dores. Aí o filme termina, e você descobre que aquela dor, a única que toda aquela paixão do filme não poderia curar, é justamente a dor que você sente. Não saber mais o que está do outro lado da porta.

Uma taça com vinho barato. Uma xícara que serve de cinzeiro. Algumas frases sem efeito. Outras sem sujeito. Um deserto repleto de oásis, e não se sabe qual é o verdadeiro. No fim, ou descobre rápido qual é e sacia a sede, ou então morre de tanto engolir areia pensando que é água. Será que alguém vai entender do que eu tô falando?

Me lembro agora de Renato Russo, "tudo é dor, e toda dor vem do desejo de não sentirmos dor", se não me falha a memória isso é de alguma coisa espiritual do oriente, mas não me lembro ao certo. Só que é fato que isso está absolutamente certo. Mas se me permitem parafrasear, tudo é amor, e todo amor vem do desejo de não sentirmos amor. E é verdade, quanto mais queremos esquecer de um amor perdido, mais forte ele fica, e a dor também. E então, o que fazer?

Abraço. Boa leitura.


A essa hora da manhã, num tem como ter revisão.

3 comentários:

Anônimo disse...

Nossos medos nos confundem a cabeça,
E na tentativa de que tudo esqueça,
Quer ir embora,
Quer ir agora.

Será pra não encarar?
Será pra fugir?
Por que não ficar?
Para onde ir?

Vê! É tua vida que fica,
Ficam os seus.
Lá, nova partida,
Fica o que te pertenceu.

"Às vezes pra ficar
É preciso ir".
Leve o brilho no olhar,
Deixe a mim teu sorrir.


Fiz pra vc! ^^

Anônimo disse...

Ei, vc saiu do orkut foi?
ia deixar como depô mas nem te achei

:P

Luma Carvalho disse...

olá, claudinha...

fiquei feliz em ver teus comentários em meu blog! adorei teu cantinho!

beijos na alma
com sabor de "passe sempre lá por minha casa-blog, viu?"

luciana
luma
lua