6 de novembro de 2008

A Cor do Dinheiro...


Olá amigos! Pois é, demorei um pouco para postar de novo, mas é que estou pensando em novas idéias pro blog. Mas, por enquanto, as velhas idéias ainda estão presentes e são mais do que agradáveis.


"Change has come to America!", em bom português: "A mudança chegou à America!". Foi o que disse o 44º Presidente eleito dos Estados Unidos em seu discurso após a confirmação de sua vitória. A vitória do primeiro negro eleito Presidente e desde Kennedy, há quase 50 anos, nenhum presidente havia sido eleito com maioria tanto de votos quanto de delegados do colégio eleitoral, por mais que existam controvérsias a esse respeito.

O Presidente mudou, o partido mudou, afinal Obama é democrata e seu antecessor, Bush, é republicano, e o Salão Oval da Casa Branca agora será ocupado por um negro, pela primeira vez na história. Mas apesar dessas mudanças evidentes, o dinheiro não mudou de cor, nem de valor. A crise financeira mundial não acabou, pelo contrário continua levando a falência muita gente, e transformando outras em milionários, verdadeiros golpes de sorte.

E mesmo que ele (o dinheiro) tivesse mudado de cor, que diferença faria? Nenhuma, creio eu. Talvez exista por trás da eleição de Barack Hussein Obama nos Estados Unidos da América (do Norte), o primeiro negro eleito presidente, um homem que carrega em seu sobrenome uma lembrança a um dos homens que mais desafiou os EUA enquanto vivo, e que foi enforcado por causa das armas de destruição em massa que nunca foram encontradas.

O rival de Obama, o também senador, John Sidney McCain, é aquilo que os militares costumam chamar de veterano, um herói da Guerra do Vietnã. Alguém lembra dessa guerra? É aquela que ficou conhecida por ser a única guerra que os EUA foram derrotados, derrotados por "fazendeiros com forcados", como foram julgados os vietcongues pelo então presidente, Lyndon Johnson, que havia sentado na cadeira maior do Salão Oval, depois do controvérsio assassinato de John F. Kennedy.

McCain é republicano, é um veterano do Vietnã, tem 72 anos, e tinha o apoio do Presidente Bush(?). O que poderia nos levar a pensar que ele poderia nos trazer muitas outras guerras para assim superar a crise financeira, afinal historicamente foi assim que os EUA resolveram suas crises enfrentando guerras. Depois de 1929, aconteceu a Segunda Guerra Mundial, em seguida a Guerra Fria. Com as crise do petróleo as guerras no Oriente Médio foram inúmeras, a principal delas foi a Guerra do Golfo, contra Saddam Hussein, e sabe quem era o Presidente? George Bush, o pai do atual presidente.

Mas o que nos garante que o tal negro, o democrata, Barack Hussein Obama, não irá continuar a política de sempre, que eu prefiro chamar (carinhosamente) de "política de guerra"? Afinal a crise está aí, e ao que parece ela não quer ir embora sem antes causar mais "desastres". Ao contrário da maioria das moedas correntes ao redor do mundo, o dólar tem todas as suas cédulas de uma única cor, o verde. O mesmo verde das fardas militares, o mesmo verde das florestas (da Amazônia, por exemplo). O novo presidente é negro, ou seja, (sem preconceito algum nesta parte, por favor não me entendam errado) ele é da cor do petróleo, o ouro negro. Sabe-se lá o que essas tantas "coincidências", forçadas ou não, querem dizer.

Enfim, vamos esperar pra ver. Mas para ver o que? Eu, particularmente, não desejo ver uma nova guerra, muito menos em escala mundial. E vocês o que pensam? Só posso dizer que pra aqueles que têm fé, devemos rezar para que as coisas realmente mudem, ao invés de "mudar". Para os que não têm fé, ou que não gostam de rezar, vamos então torcer pelo mesmo fim. Pois, assim como não importa a cor do dinheiro, não importa a "cor" da esperança, que muitos dizem que é verde (como o dólar), mas que na minha opinião pode ser de qualquer cor.

Abraço. Boa leitura.

Um comentário:

Anônimo disse...

A mídia foi infantil ao colocar Obama como a personificação da esperança. Ele reproduzirá a ideologia americana de forma não muito diferente dos outros (ele não pode lutar contra o sistema estabelecido). Mas acredito no seu caráter humanitário e social. Espero, ainda, que ele não banalize guerras e mortes como fez Bush.