27 de junho de 2011

Lembranças, Disfarces e Reviravoltas... - Minissérie #1

Luiz caminhava lentamente até a boate onde trabalhava como barman, até que começou a sentir pingos de chuva que o fizeram apressar o passo. Chegou à boate, um pouco molhado, e foi até o vestiário trocar de roupa, pouco antes de entrar lá viu de relance uma bela ruiva encostando-se ao balcão. Ela lhe parecia familiar, mas ele não lembrara imediatamente.

Entrou no vestiário com a imagem da ruiva na cabeça e torcendo para que tivesse a oportunidade de atendê-la. Vestiu-se rapidamente e correu até o balcão. A moça, indecisa, ainda não havia escolhido o que beber e foi aí que Luiz viu a oportunidade, sugerindo a ela o drink da casa. Ela sorriu, encarou o barman e disse que "podia ser", mas, antes que ele saísse, ela completou com uma frase que o deixou mais intrigado:

- Conheço você!

Ele sorriu ao ter a confirmação da impressão que tivera, mas de imediato viu dois problemas: não sabia de onde e nem sabia o nome dela. Foi então que mais uma vez a moça foi incisiva, quase como se estivesse lendo a mente dele:

- Anita, nós estudamos juntos no colegial. Você se chama Luiz não é?

- É me chamo Luiz, tinha tido impressão de conhecê-la. Só não me lembrava de onde. Mas como você me reconheceu? Eu mudei muito desde os tempos de moleque.

- Eu não te reconheci de agora, tenho vindo muito aqui ultimamente. Foi numa dessas noites que tive a certeza!

- Mas isso ainda não responde a parte do “como você me reconheceu”, como teve “a certeza”? – falou soltando um riso malicioso.

- Existem pessoas que a gente vai reconhecer pelo resto da vida.

Ele se virou para atender outra pessoa, quase que ignorando o que a bela moça acabara de dizer. Ela já ia lhe dizer umas boas verdades quando viu passando pelo balcão o gerente da boate. Enquanto fazia o drink, olhou para ela e mexeu os lábios torcendo que ela fosse boa em leitura labial. Ela entendeu, com sorte é verdade, o que ele dissera:

- Começo a achar que você está flertando descaradamente comigo.

Aproveitando o momento, Anita abaixou a cabeça, abriu a bolsa, tirou a quantia certa para pagar o drink e já ia se retirando quando sacou da bolsa uma caneta que usou para escrever em uma das cédulas o seu telefone.

Ele pegou o dinheiro e guardou no bolso, enquanto acenou para o colega no caixa, passando a mensagem que a bebida da moça era por conta dele. Depois que a moça partiu foi como se cada minuto durasse uma hora e ele não via a hora de ligar para ela, estava realmente intrigado. Passava um pouco das cinco da manhã quando ele foi liberado, imediatamente ligou para a moça.

***

To be continued...

Nota dos Autores: o texto é uma parceria - do tipo "cada um escreve um pedaço" - entre Fernanda e eu (Fahad). E a continuação é por conta dela postar, já está escrita, ou quase, só falta ela escrever o fim, portanto, se faltar o fim não é culpa minha (risos).

2 comentários:

@febrandao disse...

Esses textos que 'continuam'sempre me matam de curiosidade!!! ai ai aiiiiiiii kkkkkkk

ótima escrita. :D

utopic disse...

Morri! =P Não acredito que você parou aí pow! Sacanagem!