18 de maio de 2011

Nós Fala Português

É bem verdade que o português não é uma língua fácil de se lidar, eu mesmo outro dia afirmei que ninguém é bom em português, algumas pessoas tem uma noção mais ampla que outras, mas bom de verdade, ninguém é. Sempre fica um erro ou outro, mas é preciso aprender a corrigir e ser corrigido.

Mas é preciso que as pessoas coloquem limites nessa coisa de ser tolerável com erros de português. Não é concebível, por exemplo, a ideia de que o órgão responsável pela fiscalização da educação de nosso país, com status de Ministério, diga-se de passagem, não tome qualquer providência e, mais ainda, aceite que nossas crianças aprendam que os político é honesto.

Primeiro porque políticos, em regra, não são honestos, e segundo porque essa segregação que vem sendo promovida indiscriminadamente por setores do governo tem que ter um fim. Estão querendo rachar o país ao meio, de uma forma desleal querem jogar o povo contra o povo.

O cúmulo de tal ação é ensinar às nossas crianças que existe "preconceito lingüístico", mais que isso, é dizer que falar o português - já tão maltrado - de forma errada é correto, não é. É absurdo aliás. É querer combater a propagação da estupidez transformando todos em estúpidos. Não é querer promover a variação lingüística, é querer rachar o país em ricos em pobres, agora criando duas línguas portuguesas, a dos ricos e a dos pobres.

Se é pra ser assim então que não se ensine mais o português nas escolas, que cada um fale e escreva como achar melhor. Ou então, em breve, estarão ensinando como enganar uma pessoa, como obter vantagens de amizades com pessoas influentes para aumentar o patrimônio e concentrar poder, como convencer as pessoas de que não sabia de nada mesmo sabendo de tudo, entre outras mazelas que assolam nosso país.


Abraço. Boa leitura.


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"O indivíduo vai para a escola em busca de ascensão social", Evanildo Bechara.

Um comentário:

Aline Dantas disse...

Não podia fazer mais sentido!