Ela estava sentada na poltrona preferida dele, com uma xícara de café que ela aprendera com ele a tomar. Ele a observava de longe, enquanto mexia na vitrola da sala de estar. Parecia uma criança com um brinquedo novo, mas a sua alegria era por causa do sorriso dela sempre que ele colocava uma de suas músicas preferidas.
Era uma noite como tantas outras, e como sempre ele sentia-se muito feliz com ela por perto, não parava de pensar nela, ainda que ela estivesse ali a uma distância que na prática não existia. De repente ela levantou, foi até ele, lhe deu um abraço e um beijo no pescoço. Ele sorriu intensamente.
Um outro abraço, um beijo. E ele sempre encantado com o sorriso dela. Nunca conseguira entender o porque de tamanho encanto, mas isso pouco importava. Nada mais importava quando estavam juntos. Ela voltou pra poltrona.
Ele foi até a janela, ficou olhando o céu estrelado, mas sem lua. E mesmo com ela ali, do outro lado da sala, pelo simples fato de não estar a vendo, sentiu saudades. Foi então que, num estalo, percebeu porque mesmo estando com ela não parava de pensar nela: ele a amava intensa e imensamente.
Abraço. Boa leitura.
Um comentário:
E de repente tudo permanece contínuo e infinito mesmo que dependa de outro fator. Na verdade depende somente de 1 pra q o seja.
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