30 de dezembro de 2008

Esquerda e direita, direitos e deveres...


Olá meus amigos. De volta, já quase Ano Novo, mas ainda não venho falar do ano vindouro. Isso fica pra depois. Vou falar ainda do "Ano Velho" ("Feliz Ano Novo, adeus Ano velho, que tudo se realize..." Lembram dessa musiquinha? Ao menos conhecem?).

Pois bem, hoje vamos bater aquele papo cabeça sobre política, papo chato eu sei, mas no tal do Ano Novo (e eu dizendo que não ia falar nele [Ano Novo]), os tais prefeitos, eleitos, talvez nem tão novos, vão ser empossados (ou será que se apossarão?), e vão decidir os rumos de nossas cidades, grandes e pequenas, pelos próximos quatro anos.

Quatro anos, uma Copa do Mundo, uma Olimpíada, um Pan-Americano. Quatro primaveras, quatro outonos, quatro invernos, quatro verões. Pra muitos isso é pouco tempo, pra outros nem tanto, pra mim depende do ponto de vista. Lembram sobre o que falei sobre dias e dias? Pois bem, para um bom governo (ou algo próximo disso, se é que existe) pode passar rápido, já para uma má adminstração podem durar uma eternidade (ou até mais que isso, perguntem pro Lula).

Os tais manda-chuvas, sentarão em seu troninho nos palacetes públicos dos 5.564 municípios Brasil afora. E estou eu na espera - que é quase uma utopia - de que eles, no mínimo, sejam gentis com o povo brasileiro. No fundo, se não leiloarem nossas almas, e nem sugarem o suor do nosso trabalho, acho que fica de bom grado, mesmo sabendo que deveriam fazer muito mais, muito mais mesmo.

Engraçado é que agora, depois de muitas linhas já escritas, percebo que fugi do que queria escrever, talvez levado um pouco pela passionalidade em depreciar a política (alguns me chamarão de hipócrita, mas não sou, e me arrependo de ter "tomado partido" à época das eleições, embora seja um arrependimento relativo). Mas retornando a idéia inicial do post, vou falar de algo curioso, muito curioso. Algo que sucedeu-se numa cidadezinha do interior do Nordeste, mas que pode muito bem traduzir o que é a política, ou do que ela é capaz e como ela funciona Brasil afora, talvez até mesmo mundo afora.

Historicamente, o povo, os trabalhadores, em outras palavras as classes mais baixas, sempre foram "esquerdistas", por mais que esse termo seja algo moderno. Enquanto a chamada elite, burguesia, ou como preferirem chamar a classe que está no topo da pirâmide social, sempre foram os tais de "direita". Mas eis que nessa "cidade-quase-fantasma", os papeis se inverteram a tal da esquerda tinha todo o apoio da tal elite, e a tal direita tinha o apoio do povo, das classes mais baixas da pirâmide.

Isso parece familiar? Talvez. Lembram do que falavam na época do Brasil Império? "Nada mais conservador do que um liberal, e nada mais liberal do que um conservador". Pois bem, acho que passados 120 anos, as coisas não mudaram muito. A história se reescreve, mudam-se nomes e datas. No fim, quem perde é o povo, é sempre assim, desde que a tal da civilização teve início, dominante e dominado. O mais forte subjuga o mais fraco. Fato.

No fim, quem conta a história é o vencedor mesmo, então, o povo está quase perdido, pra ser sincero acho até que o povo, do mundo inteiro, não sabe ao certo qual a verdadeira identidade cultural. Só um exemplo que gosto de usar sempre, imaginem se o Hitler tivesse vencido a guerra, o mundo hoje seria completamente diferente, provavelmente eu sequer estaria escrevendo isso (muito embora eu creia que esses "se", em questões históricas no fundo sejam irrelevantes).

Abraço. Boa leitura.


P.S.: mais uma vez Engenheiros no título, estou muito fã ultimamente.


Revisão: pô a essa hora fica difícil. E a revisora está de férias. Ahh Fahad, assim você queima meu filme! =D Post revisado. Cláudia Patrícia.

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