5 de dezembro de 2008

Para estar com ela..


Olá pessoal, estou voltando hoje pra falar de coisas de um filme que vi há um tempo atrás. Um bom filme, uma boa história, e acho que já falei alguma coisa sobre ele por aqui antes, O Ilusionista, de Neil Burguer.

O protagonista, um ilusionista famoso, reencontra-se depois de muito tempo com seu primeiro amor, e muito provavelmente o único amor verdadeiro que conhecera na vida. Ela, uma duquesa da nobreza austríaca, e ele, um ilusionista talentoso, entre eles um poderoso príncipe do Império Austríaco.

No decorrer do filme uma trama muito bem estruturada, que leva a um final mais que surpreendente. Mas isso, eu não vou detalhar, assistam. O foco principal do filme, além da paixão sem medidas dos dois, é que o ilusionista, Eisenheim, faz uma série de coisas que geram controvérsia na cidade de Viena, questionando inclusive o filho do imperador. E isso faz com que ele passe a ser perseguido pelo chefe de polícia.

Já nos momentos decisivos do filme, quando questionado pelo chefe de polícia por que insistia em tais atitudes, Eisenheim limitou-se a responder: "É apenas para estar com ela...". Apenas mais tarde o chefe de polícia entenderia que o ilusionista estava apenas fazendo mais um truque, um truque "vivo". Mas o interessante nessa parte, é a fala do ilusionista, para estar com ela...

E sabem, se pararmos para pensar um pouco as vezes fazemos isso. As vezes fazemos algo, um sacrifício ou não, apenas para nos sentirmos perto de alguém, ou para estarmos perto literalmente. Sempre movidos por algum sentimento forte, seja uma paixão ou uma grande amizade. O fato é que quando situações assim acontecem, é porque existem pessoas com as quais nos importamos e nos preocupamos, e pessoas que de uma forma ou de outra amamos de verdade.

Sabem, eu já parei uma vez, já deixei tudo que eu estava fazendo para me sentir perto de alguém muito importante pra mim, e não me arrependo. Porque quando sentimos essa necessidade de largar tudo, fazê-lo nos traz tranquilidade, calmaria e, acima de tudo, nos deixa felizes. E é isso que importa, ser feliz. É curiosa uma observação que Eisenheim faz no começo do filme: "Nunca tivemos a sensação de que um lindo momento pareceu passar tão rápido e queriam que pudéssemos faze-lo durar mais? Ou ver que o tempo não passa em um dia tedioso e queriam que pudéssemos faze-lo passar mais rápido?"

Abraço. Boa leitura.

Revisão: Cláudia Patrícia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia, Fahad!
É, realmente esse filme é bem interessante. Nele podemos ver o q uma pessoa é capaz de fazer por um amor. Há também a representação de um sentimento verdadeiro e sem interesse, desses q estão cada vez mais raros.
Acho q o amor nele representado pode ser comparado ao d um pai com seu filho(pelo menos na maioria, ja q vemos alguns casos tristes d relacionamentos familiares). Bom ñ sei c podemos mesmo comparar, sei q ao assistir ao filme e agora ao ler seu texto lembrei-me disso.
É um filme bem elaborado. Eu recomendo.

bjinhus fahad!!!

Anônimo disse...

E eu conheço esse filme...

bjoo