17 de dezembro de 2010

Apenas Um Velho Clichê

É Natal, tempo de alegrias e confraternizações. Deixamos um pouco de lado os problemas, reunimos nossas famílias, nossos amigos e comemoramos o tempo do bom velhinho. É, mas o Natal não é diferente de outros tantos clichês. E me perdoem, não que eu não goste de clichês, eu até simpatizo com alguns, mas aquele "Feliz Natal", "Feliz Ano Novo", "Feliz Aniversário", "Tudo de bom pra você", "Muitas felicidades", entre tantos outros, é tão verdadeiro quanto uma manchete no jornal dizendo que a corrupção foi erradicada do Congresso.

E eu falei de corrupção não por coincidência, mas porque essa nossa falsidade diária, essa aparência que mantemos na sociedade, nada mais é do que corrupção também. Diariamente não estamos praticando a roubalheira tradicional que existe nos corredores do poder, mas corrompemos algo, ao meu ver, ainda mais precioso: corrompemos valores.

Deixamos de lado qualquer sentimento de moral, de respeito, e porque não dizer de humanidade. Vivemos e nos tratamos como robôs, autômatos programados para dizer "Bom dia. Como você está? -Eu estou bem. E você?". Isto é ridículo, a sociedade age ridiculamente mas há quem se ache "chique" vivendo assim. É por isso, que mesmo simpatizando com alguns, esses velhos clichês me irritam e eu os evito.

Por isso, para os caríssimos - anônimos ou não - que perdem tempo lendo minhas balbucias, sem o velho clichê de feliz Natal. Mas a gratidão por todos os elogios que recebi ao longo do ano - sinceros ou não - e a garantia de que próximo ano continuarei por aqui, balbuciando bobagens que poucos leem e menos ainda refletem.


Abraço. Boa leitura.

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