12 de novembro de 2009

A Minha Lira

Em vinte e poucos anos, eu na minha humilde passagem por este planeta pequeno, já vivi tanta coisa. Principalmente, já errei, persisti no erro, me ferrei, e ainda continuei errando, e não sei até quando vou insistir com algumas coisas.

A lira dos meus vinte anos não tem rima, não fala de amor, de saudade, de alegria. Ela só tem partes tristes, porque mesmo as partes razoáveis se tornaram tristes no fim. Só posso salvar de tudo isso, alguns poucos amigos. E tenho me contentado com isso.

É ridículo ver o pensamento idiota de algumas pessoas, pensam tão pequeno, pensam tão absurdamente frustrados. E me dói o fato de que talvez eles é quem estejam certos. Certos em não se incomodar, certos em acharem que tudo está indo bem, que se o mundo está uma droga, não é da conta deles.

Enquanto muitos não se importam, ultimamente tenho sentido falta de coisas tão simples. Um abraço apertado. Um sorriso. Alguém pra conversar. Cheguei a pensar que estava deprimido, mas não se trata de depressão, é um colapso total, de crenças, princípios, sonhos.

As coisas foram passando, os amigos estão longe ou ocupados demais, os amores não olham mais pra trás. E eu continuo sentado na beira do caminho sem saber muito o que fazer. E aquela música que não me sai da cabeça, parece tanto comigo, mesmo sem falar dos meus erros.

Mas e quem sabe nos próximos vinte e poucos anos da minha vida as coisas não mudem um pouco. Sentar e esperar.

Abraço. Boa leitura.

Um comentário:

Marcela Ohana disse...

Todo mundo sente isso, é o sinal do amadurecimento, toda evolução tem um caos antes...

não se preocupa, e abraço apertado, vc tá longe, mas conversar, to aqui todas as madrugadas com vc.